Em 8 de maio de 1944, o florianopolitano Arnoldo Cândido Raulino se despedia definitivamente de sua terra.
Naquele dia, no Centro, houve um grande evento para dar adeus às centenas de expedicionários catarinenses que partiam à Itália para lutar junto aos Aliados na Segunda Grande Guerra.
Nessa segunda-feira, a concentração foi na frente da Catedral Metropolitana, onde aconteceu uma missa ao ar livre, com a presença dos 956 ‘pracinhas’ catarinenses que foram ao front, autoridades (como o governador Nereu Ramos) e milhares de pessoas, que foram liberadas dos seus trabalhos para prestigiar os catarinenses.

Arnoldo Raulino, então, com 21 anos, foi um dos 47 catarinenses que morreu lutando na Itália, e o único nascido em Florianópolis.
Ao todo, faleceram 28 soldados do Exército e 19 membros da Marinha, conforme aparece numa placa que homenageia os expedicionários mortos de Santa Catarina, na Praça Nossa Senhora de Fátima, no Bairro Estreito, na Capital.

O óbito teria ocorrido acidentalmente enquanto instalava minas terrestres em Torre de Nerone, perto de Monte Castelo, no Norte da Itália.
Seu corpo foi enterrado no Cemitério Militar Brasileiro de Pistóia.

Posteriormente, em 1960, todos os 462 brasileiros que morreram em combate foram repatriados e enterrados no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
Fonte: floripacentro.com
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