Praias do Sul da Ilha

Praia da Armação

A antiga Igreja de Sant’Ana ainda é o núcleo centralizador da região, fato que ocorre desde a época da caça de baleias no século XVIII. Convivendo com esta pitada de antiguidade, estão bares, restaurantes, empresas de turismo e surfistas.

As noites de verão são caracterizadas por muita movimentação nas ruas do centrinho. Passear a pé, observar artistas de rua e escolher um estabelecimento para jantar é a atividade de lazer preferida de quem escolheu o sul da Ilha para viver.

Enquanto que em alguns trechos as ondas são pequenas e calmas, em outros, como o norte, elas são agitadas e propícias ao surf. A ausência de repuxo é uma característica das águas.

A parte norte da praia é menos habitada, a areia fica envolta de água de um lado e a vegetação nativa do outro. A parte sul possui mais serviços, casas e movimentação.

Praia do Campeche

A praia do Campeche não apresenta nenhum marco divisório físico que a separe de suas vizinhas, a Praia da Joaquina, ao norte, e a Praia do Morro das Pedras, ao sul. Ela inicia nas proximidades da Lagoinha Pequena, considerado o limite sul da Praia da Joaquina, e finaliza no canto norte da Praia do Morro das Pedras.

A região da Praia do Campeche também é famosa pela paradisíaca Ilha do Campeche, localizada a cerca de 1,5 quilômetros da praia. Há vários passeios de barcos e escunas especialmente para a Ilha. Eles saem da Praia da Armação, Barra da Lagoa e da própria Praia do Campeche.

Lá você encontra uma praia lindíssima e singular, sítios arqueológicos com inscrições rupestres e oficinas líticas com mais de 4.500 anos, trilhas e natureza preservada. Para que gosta de mergulhar, há passeios pelas trilhas subaquáticas conduzidos por monitores. Pode-se avistar cavalos marinhos, anémonas e lindos peixes por entre as pedras.

As ondas são fortes e as de direita com ondulação de sul proporcionam condições ideais para o surf. Isso torna a praia um dos principais redutos do esporte em Florianópolis.

Praia da Lagoinha do Leste

Praia, costões, lagoa, cachoeira e mata nativa. Esses ingredientes estão todos juntos na Lagoinha do Leste, que esconde seu encanto entre os morros do Sul da Ilha de Santa Catarina.

Há três modos de se chegar à praia, por duas trilhas e por barco. A melhor maneira de chegar à Lagoinha do Leste é a pé por trilha. De carro é impossível, não há estrada.

Pouco mais de 1,2 km de faixa de areia está cercado por costões, matas nativas, mar aberto, lagoa e cachoeira. É um dos últimos redutos de Mata Atlântica ainda preservados em Florianópolis. Para manter esta preservação, a área é protegida por lei e não se pode construir na região.

Uma característica mágica da Praia da Lagoinha do Leste é que, em algumas raras ocasiões, plânctons bioluminescentes (ou popularmente chamada de algas fosforescentes) fazem a água brilhar mesmo à noite.

Praia do Morro das Pedras

O vento sul forte não altera as condições das ondas, que ficam sempre agitadas; recanto perfeito para os surfistas. É uma praia que ainda preserva a natureza, o que dá a ela um ar de pacata e certa tranquilidade. É separada da Praia da Armação, ao sul, por um costão de pedras que confere beleza única à paisagem.

No alto do morro, em frente ao costão, encontra-se uma construção feita com pedras extraídas do próprio local, onde funciona a Casa de Retiro Vila Fátima. Funcionando como um mirante, o visual é um dos mais belos do sul de Florianópolis.

s ondas do mar são agitadas, perfeitas para o surfe e um tanto perigosa para banhistas desavisados, crianças e idosos. A extensão é de 2.450 metros e possui uma largura de 5 a 45 metros.

Praia do Ribeirão da Ilha

Pequenas praias com águas calmas e areia grossa compõe a Praia do Ribeirão da Ilha. Na orla do centrinho da antiga freguesia e ao redor da praça da igreja, a arquitetura dos séculos XVIII e XIX é preservada. E com o desenvolvimento, veio a expansão do setor gastronômico e turístico.

Florianópolis é o maior produtor de ostras do Brasil, tendo sua produção concentradas nas baias norte e sul, em especial na região do Ribeirão da Ilha. Por conta do cultivo de moluscos (ostras) nas águas do Ribeirão da Ilha.

É uma praia interna da Baía Sul. Por conta desta localização, o mar é bem calmo e de pouca profundidade, fugindo à regra das praias do sul.

Os primeiros navegadores portugueses e espanhóis que aportaram em Florianópolis, chegaram ao Ribeirão da Ilha por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio a Florianópolis. Diz-se que foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Apesar dessas visitas precoces, foi somente entre 1748 e 1756 que houve a colonização efetiva da Ilha.

Praia da Tapera

Para os que desejam se aventurar, bem próximo ao litoral há duas ilhas: Dona Francisca, também conhecida como Ilha das Flechas, e a Ilha das Laranjeiras. No momento em que a maré está baixa, é possível caminhar por uma estreita faixa do leito do mar até a Ilha Dona Francisca.

Já para se chegar até a Ilha das Laranjeiras, somente é possível com pranchas de stand-up, caiaques, ou contratando um transporte por barco, que pode ser solicitado para os pescadores na praia.

As águas são calmas e mornas, bem transparentes em dias de vento sul, apesar do fundo do mar ser lodoso e repleto de pequenas conchas.

Os primeiros habitantes da região da Tapera foram os índios Carijós. A origem do nome Tapera vem de um termo utilizado pelos antigos moradores para se referir às casas da região, que lembravam as moradias indígenas ou para designar que um local estava abandonado. Isso sugere que a região pode ter ficado abandonada por algum tempo.

Praia dos Açores

Da praia, é possível ver as Ilhas Três Irmãs e a Moleques do Sul. Para completar, os morros do Pântano, da Costa de Dentro, do Trombudo e do Córrego dos Naufragados cercam o local, oferecendo para os amantes da natureza trilhas ecológicas em meio à Mata Atlântica preservada.

A Praia dos Açores fica com a porção sudoeste desta faixa de areia. Esta zona é aberta para o oceano, com águas agitadas e forte repuxo, característica que leva à formação de buracos na areia, deixando o fundo do mar desnivelado e mais perigoso.

A ação de ventos é bastante intensa, pois é uma área que não tem a proteção do costão que abriga as águas calmas do Pântano do Sul – condição que faz a felicidade dos surfistas por proporcionar boas ondas para o esporte.